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sábado, 15 de dezembro de 2007

Al-Qaeda recruta adolescentes, diz inteligencia britanica!


O chefe do serviço interno de inteligência da Grã-Bretanha, o MI5, advertiu nesta segunda-feira que a rede Al-Qaeda está recrutando adolescentes de até 15 anos para realizar atos de "terrorismo".
Jonathan Evans, que assumiu o cargo em meados deste ano, repetiu avaliações anteriores de serviços de segurança de que a Al-Qaeda está empenhada em uma campanha deliberada contra a Grã-Bretanha.Segundo o chefe do MI5, a organização de Osama Bin Laden agora planeja e inspira ataques contra a Grã-Bretanha a partir do Oriente Médio e da África Oriental, além de sua mais conhecida base, o Paquistão.Evans disse que "terroristas" agora estão recrutando jovens de forma metódica e intencional e até crianças e jovens com 15 ou 16 anos foram implicados em "atividades relacionadas com terrorismo" neste ano.De acordo o chefe do MI5, embora a maioria dos ataques dos últimos cinco anos tenha sido planejada por uma liderança da Al-Qaeda nas áreas tribais do Paquistão, os serviços de inteligência agora estão vendo processos semelhantes no Iraque e na África Oriental, particularmente na Somália.'Extremistas potenciais'No ano passado, o então chefe do MI5 havia declarado que eram conhecidos 1,6 mil extremistas islâmicos violentos na Grã-Bretanha. Nesta segunda-feira, Jonathan Evans disse que o número agora é 2 mil.Há pelo menos 2 mil pessoas na Grã-Bretanha que representam uma ameaça à segurança nacional por causa de seu apoio "ao terrorismo", segundo Evans.E, na opinião do chefe do MI5, o problema representado por extremistas islâmicos ainda não "atingiu o seu pico"."Nós vamos fazer o máximo para conter a ameaça física de ataques, mas isoladamente isso é apenas uma contenção", afirmou. "Solução, no longo prazo, exige identificar e lidar com as causas do problema."Evans disse ainda que é "inevitável" que, embora tenham atraído a atenção da polícia e dos serviços de segurança, indivíduos suspeitos ainda possam realizar atos de "terrorismo"."Cada decisão dos serviços de segurança para investigar alguém representa uma decisão de não investigar uma outra pessoa", afirmou. "Ter conhecimento de uma pessoa não é o mesmo que saber tudo sobre ela."
BBCBrasil

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